Dicas de como elaborar um currículo que aumente suas chances de conquistar bom lugar no mercado
Você é um excelente profissional, mas não consegue uma boa colocação no mercado de trabalho; pode ser um problema com o seu currículo. Não é por acaso, o currículo é um instrumento essencial para todos nós. Ele é o resumo de nossa vida profissional e é quem, geralmente, primeiro nos representa em uma seleção de emprego.
Quando não sabemos confeccionar um bom currículo, é como se estivéssemos falando mal de nós mesmos. E cometer erros ao construir um currículo quase sempre é fatal para quem deseja ascender ou inserir-se no mundo das boas oportunidades profissionais. 
Então, vejam que pode lhe ajudar e o que pode ser nocivo em sua jornada.
Quanto ao tipo e cor da letra
Existem pessoas que colorem o currículo a ponto deste parecer um arco-íris. Isso é péssimo, as letras devem ser de cor preta. Quanto ao tipo, devemos escolher a fonte Arial, Times New Roman ou Verdana; nada de inventar outros tipos exóticos.
Quanto ao papel
O mais indicado é o papel ofício, de cor branca. É discreto e bom para visualização.
Quanto à extensão
Imagine que o recrutador tem a tarefa de ler dezenas, centenas de currículos. Desta forma, temos que concentrar as informações mais importantes e mais pertinentes em um espaço de duas folhas. Três só em poucos casos; quando é realmente necessário.
Quanto à estética
Como já dissemos, um currículo tem a missão de lhe representar. Que impressão você acha que causaria caso o seu representante esteja sujo, riscado, machucado etc. Temos que ser impecáveis, mas não precisa borrifar perfume no papel.
Quanto à formação acadêmica
Devemos mencionar o que está finalizado e o que está em andamento. Mencionaremos este fato e colocaremos o mês/ano de início e mês/ano fim ou atual. É importante mencionar o nome da última instituição onde estudamos ou estamos estudando.
Quanto à experiência profissional
1. Quem tem experiência:
Um erro muito comum é mencionar apenas o cargo ou função desempenhada em alguma empresa. Quando agimos assim estamos nos nivelando com todos os tipos de profissionais, inclusive os ruins. Isso ocorre porque apenas o nome no cargo/função não diz muito sobre o que eu fui e representei para aquela empresa. Ao mencionar o cargo vendedor, por exemplo; o que impede o recrutador de imaginar que você foi um péssimo vendedor, ou um vendedor na média? Por isso devemos mencionar também, bem resumidamente, os nossos feitos no cargo de vendedor. Ex: Fui o autor de um projeto de idéia que solucionou o problema da visualização criando novo modelo de vitrine. Desta forma você não é mais um, você é o profissional que realizou algo interessante por uma empresa e pode realizar novamente no novo emprego.
2. Quem não tem experiência
Um questionamento muito comum é este sobre o que colocar no currículo para representar a experiência de quem não tem experiência. Na maioria dos casos as pessoas não colocam nada. Fica um currículo muito vazio e sem atrativos. A solução é você mencionar sua inclinação vocacional. Existem muitas pessoas que nunca trabalharam e que são excelentes negociadores, por exemplo. Pessoas que sabem se comunicar, expressar uma idéia... Assim, você pode relatar no currículo sua facilidade comunicativa e negociativa; o recrutador saberá direcioná-lo para a área correta que pode ser vendas, telemarketing, cobrança etc.
Outro questionamento comum é se experiências sem carteira assinada podem ser mencionadas. Claro que sim. Toda experiência é muito válida. A expertise adquirida em um carrinho de cachorro quente, por exemplo, pode ser muito maior do que se imagina. Ali é preciso gerenciar estoque, técnicas mercadológicas, comunicação etc. Quando tudo isso é bem expresso em um papel, temos uma boa arma ao nosso favor.
Quanto à escrita
Algo de tanta importância tem sido desprezado ultimamente. Não é raro encontrarmos universitários tropeçando na língua portuguesa. Ortografia, sintaxe, semântica; muita atenção para não cometer graves pecados. Revise o currículo pronto e se for necessário peça a outra pessoa que revise também. Afinal de contas, o recrutador espera que você seja um diferencial para a empresa; ele aguarda que você promova melhoras e contribua com a evolução da organização. Isso será muito difícil quando você não tem hábito de leitura e não é hábil na própria língua.
Quanto à orientação das informações
Nem toda informação é pertinente. O processo é relativo justamente porque concorremos em diferentes empresas a diferentes cargos. Os cursos que fazemos, por exemplo, não devem ser mencionados no currículo quando não tem relação com a vaga que pretendemos. Um curso técnico em enfermagem não tem muita relação com uma gerência comercial. Com relação è experiência profissional pode acontecer o mesmo problema. Para um cargo de contador não será relevante mencionar experiência na construção civil (operação e obras). Desta forma seremos objetivos e não cairemos no erro de construir um imenso currículo.
Quanto às referências
Entendam que quando uma empresa solicita referências, ela deseja saber como era o seu procedimento em empregos passados. Desta forma, melhor que criar um título para este assunto, é mencionar o telefone da empresa e o nome do seu chefe dentro do título experiências profissionais.
Em alguns casos, quando não se tem experiência, pode-se mencionar o nome de pessoas físicas que estiveram ligadas a algum tipo de atividade profissional desempenhada por você informalmente, ou mesmo alguém capaz de dar informações concretas sobre seu caráter.
Quanto á assinatura e foto
Em relação à assinatura, que antes era praticamente obrigatório, tornou-se dispensável. Isso ocorreu principalmente depois do grande crescimento da internet. Quanto à foto, depende muito da empresa em foco; mas são pouquíssimos os casos em que há real necessidade deste item.
Caso você deseje um modelo de currículo ou fazer alguma pergunta, encaminhe-nos uma solicitação via e-mail: eloychaves_ec@yahoo.com.br
